No começo da década de 1960, Aaron T. Beck deu início a uma revolução no campo da saúde mental, dedicando-se a uma série de experimentos para a busca de explicações. Ele identificou as cognições negativas e distorcidas que existem nas pessoas, desenvolvendo uma forma de psicoterapia de curta duração chamada terapia cognitivo-comportamental.
A terapia cognitivo-comportamental é uma terapia voltada para o presente, direcionada para a solução de problemas atuais e a modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais que são inúteis para a vida do sujeito.
O tratamento é baseado na compreensão da história de cada paciente e tem sido adaptada a pacientes com diferentes níveis de educação e renda, assim como em pacientes com uma variedade de culturas e idades, desde crianças pequenas até adultos com idade mais avançada. A terapia cognitivo-comportamental também é utilizada nos formatos de grupo, casal e família e em sessões individuais de até 45 minutos.
Na sessão de terapia, desafio o paciente a aprender a avaliar seus próprios pensamentos de forma mais realista e adaptativa, obtendo assim, uma melhora em seu estado emocional e no comportamento. Trabalho com as crenças básicas do paciente sobre si mesmo, seu mundo e as outras pessoas. A modificação dessa crença geral pode alterar a sua percepção diante das situações específicas que se defrontam diariamente.
A terapia deve se adequar a cada indivíduo, enfatizando a colaboração e a participação ativa do paciente para as decisões de sua própria vida, estimulando assim a autonomia do paciente. A terapia é baseada em objetivos e focada nos problemas que interferem na rotina, enfatizando especialmente o momento presente. A terapia é educativa e tem como objetivo ensinar o paciente a ser seu próprio terapeuta e assim, prevenir as recaídas, usando uma variedade de técnicas para mudar o pensamento, o humor e o comportamento.
Como são as sessões?
No início das sessões, é estabelecido uma aliança terapêutica entre psicóloga e paciente, no qual é checado o humor, os sintomas e as experiências do paciente, através da nomeação de problemas que o paciente mais deseja ajuda para resolver.
No decorrer das sessões terão algumas atividades propostas em prol da melhoria do paciente, no qual iremos examinar as atividades de autoajuda que são como “temas de casa”, a fim de planejarmos juntos uma estratégia incluindo solução objetiva e direta do problema.
São sessões de até 45 minutos no qual foca na subjetividade do paciente.